Tempos do folclore.
Da função.
Homem e fantasia eram um.
E o mito compartilhava.
Pano...depois mamão e persona.Educação sem escola.
Entendia-se.Sublimava-se.Livrava-se pelo auto.
Conceito aderido ao simbolo. Mimetismo.
Sem palavras o mais puro e inocente manifesto da vida.
E o boi era o sonho.
Agonizava em praça publica para alertarnos que algo morre em nos quando o sonho acaba.
A corrida contra o tempo para salvar o boi era o terror instaurado. Usava-se de tudo que a humanidade dispunha: Experiencia dos antigos,mandingas, ciencias , sacrificios e apelos, para salvar o sonho.E o mal e a morte vinham cumprir suas ordens.
E para o júbilo da esperança, o boi retornava de seu abismo...
A ressurreição era o milagre esperado. Como o dia apos o outro.
E o tempo passou imutável. Contra a ambição humana.A mais humana das açoes.
Apesar de não macular os simbolos apreciavam novos eus.
O boi-conceito eram aos seus olhos novos um boi-simbolo.
Metafisico ocultava-se no anímico.
Agonia era apenas uma apreciação. Boi morria simbolo e voltava simbolo.
-É hora da nova lição! diz o boi. -Não ressucitarei dessa vez.
Deixo o urubu pinicar e lambuzar-se com minhas entranhas.
Dispensem pajé, curandeira ou médico.
Maricota nem chamem..
Vaqueiro deixem ir... livrem-se da cabra e de qualquer sacrifício.
Quero morrer conceito e voltar em novo folclore...
Em pano, em mamão ou qualquer outra coisa que o homem quiser me enxergar.