sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

GRANIZO




                                         GRANIZO
                                                                       (Bruno Kohl)
Chego assim de surpresa
Alma sem natureza
Do nada eu apareço
Em tua casa teu berço
Tabula rasa,tabu
De passado nenhum

Eu não escolho família
Nem continente nem ilha
Pra transmutar teu valor
Pois o que chamo de amor,
não é o que eu chamo de amor

Te ofereço a beleza
De nunca ter a certeza
Como se o tempo coubesse
Quase desaparecesse
Em tuas mãos
Granizo
Nada de mim é destino
Não fosse tão clandestino
Magoaria bem menos coraçoes
Que diferença de fosse
De capa preta de foice
Anjo descendo de asa de dragões
Na verdade, nada morre , meu amor!

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