Velho Irmão
(Christian Alexandre- Bruno Kohl)
Velho irmão
enveredamos por canudos, seringa e fogo
já cobrimos o asfalto da cidade com borracha e suor
Velho irmão
já corremos como loucos, como poucos, como nunca...
como a flecha em direção ao coração
Velho irmão (meu velho irmão)
permita-me chorar enquanto é tempo
no teu ombro
de cimento feito gesso , poesia de água e sal.
Velho irmão (meu velho irmão)
chega perto , pra explicar enquanto entendo
o sentido da saudade que agora me invade sem perdão.
Todos os chás nos esperam no oriente , na ruína em construção.
mas nosso norte nos impele
a atravessar a rua
e alcançar teus braços
celebrando o “velho ir”
meu velho irmão.
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